terça-feira, junho 29, 2010

O poder da amarelinha



É tempo de Copa, como eu amo essa época, esse é mais um dos motivos que me afastam do blog. Não perco um jogo da Copa, na verdade  não perco nenhum jogo de futebol, está é mais uma das minhas manias, depois da música vem o futebol. Será que nasci no Brasil?
Aprendi a gostar de futebol desde que era pequena, meu pai é fanático e sempre me colocava para ver os jogos com ele, até porque em uma família, na qual só ele é homem teria que sobrar para alguém essa influência, né? E eu não reclamo.
Eu gosto da bola rolando, do verde da grama, das horas sofrendo em frente a televisão, ou no estádio. Decorar o hino, os gritos, os nomes. Saber da história, dos craques, dos títulos. Eu gosto é de ver a paixão que move uma nação toda quarta, domingo, segunda, terça...
Não existe tempo ruim para o futebol, é só seu primo gritar do muro "Vamos jogar", ou você trocar de canal e ver um campo e uma bola rolando que você está preso mais uma vez. E eu não reclamo.
Nessas épocas de Copa todo mundo para, a rua é pintada, as bandeiras saem das janelas e tudo que lembrar nossa seleção  é exposto. Tudo bem que eu detesto patriotismo somente em eventos esportivos , mas é inevitável, até aquele sempre fala mal se rende. E eu não reclamo.
Não vou me prender a avaliações, ou a descrições dos jogos, isso eu faço no twitter. Eu vim demonstrar toda minha paixão de brasileira fanática por futebol e pela amarelinha em campo. Apesar de todos os poréns e todos os quais, quando ela rola naquele gramado e passa a linha da grande área. Quando um passe é feito milimetricamente, e ela vai marota direto na ponta da chuteira do atacante e quase implora para morrer na rede. É nesse momento que eu reclamo. Reclamo do pouco tempo que posso gritar gol, do pouco tempo que posso pular, do pouco tempo que posso abraçar, do pouco tempo até o próximo gritar. Ah, como eu amo!



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