terça-feira, maio 24, 2011

Festival Natura Nós

Boa noite! Mais um post sobre música, mas hoje é especial é sobre um festival de música. Festival Natura Nós que aconteceu sábado aqui em São Paulo.
Estava com vontade de ir ao festival desde quando começaram a anunciar pelas redes sociais, porém achei que não poderia ir, mesmo com muita vontade de ir ao último show da turnê do cd Pra se ter Alegria da Roberta Sá.
Por ironia do destino, ganhei uma promoção e consegui um par de convites para prestigiar esse evento tão bacana. Não conheço sorte, conheço destino. E se foi para ser é porque tinha que ser.
Melhor do que todas as atrações musicais juntas foi a organização e a forma como tudo foi montado. Sustentável, organizado e confortável. A Natura está de parabéns, pois esse foi um dos melhores eventos que eu já fui na vida.
Confesso, que vou pular os shows de quem eu não conheço para ir direto ao ponto que realmente interessa. Primeiro deles, foi o da musa, divina, maravilhosa, encantadora, simpática e paixão da minha vida Roberta Sá. Confesso que sou suspeita para fazer qualquer comentário sobre qualquer evento em que ela esteja, pois quem me conhece sabe que amo a música e essa pessoa!
Último show da turnê e eu lá para prestigiar esse fato histórico, por isso acho que ganhar esses convites não foram tão por acaso assim...
Linda, como sempre, o show conquistou uma platéia que não sabia muita coisa sobre ela, mas que acabou no embalo do samba e da voz doce da Roberta. A única coisa que posso reclamar foi do quão curto foi o show, precisava de pelos menos duas horas pra matar a saudades e deixar na lembrança.



Em sequência, uma pausa para descanso e para andar por todos os cantos do Festival. Além da já comentada organização, encontrei por todos os cantos elementos de como um evento grande e importante pode ser sustentável em todos os aspectos. Começando pela separação do lixo, além das já conhecidas lixeiras de coleta seletiva, os profissionais que passavam a todo momento recolhendo o lixo por todos os lados e levando para uma central de triagem localizada no próprio evento, em que tudo era feito em tempo real. Sensacional! Ah se metade dos locais com grande público fosse assim.
Voltando a música. Entra no palco Maria Gadú, encantadora com seu jeito de quem vai aprontar a qualquer instante e aprontou um surpresa muito agradável. Gostei muito do jeito do show, a voz sem comparação, os músicos excelentes e a conexão que o público tem com ela, muito além de Shimbalaiê. Pretendo repetir a dose em um show maior e com os meus amigos que são malucos por ela.
Logo em seguida veio Jamie Cullum, confesso que conhecia muito pouco o trabalho dele e que a surpresa foi a melhor de todo o evento. Um espetáculo animado, com a pontualidade britânica de sempre e um calor humano bem brasileiro. A empolgação e a interação com a platéia foram os pontos altos do show, além é claro do piano que esse cara toda, muito bom!
E para finalizar a noite o tão esperado show do Jack Johnson. Festival lotado, público ensandecido com o cantor e com todas as músicas na ponta da língua. Mesmo tímido ele compareceu e fez um show excelente.
Balanço geral. Um evento que consegue reunir música, sustentabilidade e um bom público (em todos os sentidos) não pode ser menos do que um excelente exemplo de atração a ser conferidas todos os anos. Espero voltar ao que vem. E que mais surpresas musicais estejam por vir. 

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