Era parte do nascer, perderei pra te ver crescer, florescer, amadurecer e voltar a ser verde.
Cria-se um lapso de coragem, o que vem e vai passa por um tênue fio. Entre o vir, o porvir e o que vir, é. Dialogar com o tempo é como costurar uma teia, você não tem esse dom, nunca terá. Todo e qualquer lampejo de conversa com seus dias se transforma em um desespero em um túnel em que você verá tudo, menos a luz.
Eu queria saltar.
Era parte de mim, brigar com o sol, colocá-lo em um anzol e ir pescar. Faz dias que o sono deu adeus as constantes voltas e revoltas do lençol. Faz nuvem no meu céu, fábrica constante de alentos distantes. Rimas, controláveis. Um tosse que nunca foi minha.
O primeiro ônibus que passar, eu não pegarei, verei pessoas subindo, um sonho, uma frustração em cada degrau. Seguirei a pé, pela força e pela rima.
Gostei bastante desse texto!!!
ResponderExcluirMaiara Albuquerque