quinta-feira, maio 29, 2014

Aperto do tempo



Aperto do tempo

 

Vindo da sombra.

Rastro que zomba.

Reflexos conexos

espelhos de lua.

 

Vinda do dia

me traz poesia,

pele macia.

 

Ao passo do vento

és sofrimento;

 

Ao canto do pássaro:

prende,

me vira,

num rastro.

 

Terra, brilha.

Ilude, excita.

 

És como a vida:

num passo

um compasso,

num falso

acolhida.

 

Ponto, meu guia,

me cria.

 

Me pego em seus olhos

oh triste

linda,

menina.

~~

(Poema feito para a oficina de escrita criativa da Casa Mário de Andrade)

E a poesia me descobriu...

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