terça-feira, julho 27, 2010

De olho nos meninos do Mano

A seleção brasileira de futebol está com cara nova. A troca foi geral, do técnico, ao mais inesperado goleiro. A única mudança que não ocorreu foi interna na CBF. Não adianta, falta mudar por dentro.
Entretanto, com as mudanças que já estão acontecendo podemos vislumbrar novos ares para o futebol brasileiro. Mano Menezes foi uma boa escolha. Um técnico sério, competente e mesmo que não possua uma vasta carreira pelo mundo da bola já é experiente o suficiente para saber que está com um dos maiores cargos do Brasil nas mãos. Ele próprio afirmou isso na entrevista de ontem.
Sua primeira lista de convocados deixa evidente que quem possui atitude não tem medo de ousar e de inovar. É claro que ele não iria ser tolo o bastante para chamar os mesmos jogadores que frustaram o Brasil todo na África, mas poderia mantar vários desses nomes, isso ele não fez. Ponto para ele.
Um meio de campo jovem e talentoso, com volantes que sabem sair jogando com qualidade, um ataque que dispensa comentários se escalado da maneira correta e uma zaga que se séria, aqui sim unida com os antigos jogadores que são essencias nesse setor, pode ajudar e muito o ataque a voltar a se afirmar com o antigo brilho do futebol canarinho.
Vamos esperar o amistoso agora em Agosto e avaliar se os pontos do Mano vão subir mais e mais.
Acho que agora vai!


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Ainda em esportes, o que falar sobre nossa seleção de volêi? É inexplicável a tamanha admiração que tenho por essa seleção, acho que não existe um esporte que o brasileiro tenha tanta fé e orgulho pela seleção do que no volêi. Bernardinho é o cara e não adianta negar, ele sabe o que faz e sabe fazer todo mundo jogar. Parabéns Brasil 9 vezes campeão do mundo!!

Deus e eu no sertão

Uma das maiores alegrias da minha vida é poder viver bastante tempo aqui no interior, desde o começo dessa semana tenho notado o quanto é bom poder curtir essa calmaria, esse frescor, contar estrelas e nuvens.
Vivi minha vida toda no interior, nasci, cresci e só estou longe por conta dos estudos. Sinto falta quando não venho e sinto alegria quando estou aqui. A sensação de estar em casa é única, principalmente para quem mora fora da sua cidade natal. Ainda não me acostumei com o imenso barulho da cidade grande, com milhões de prédios, veja só aqui na minha cidade só tem um. Como não contar para-quedas aos domingos no céu? Como não acordar com os pardais na janela do quarto? Ah vida boa.
Mas acho que não volto mais para ficar, meus sonhos vão além, a vida é quem decide, suas asas que te levam.
Domingo deitei na rede no sítio e curti o vento no meu rosto, os pés na areia, a fruta do pé. Hoje eu colhi verduras na horta, corri de um ganso que me perseguia. É foi engraçado. Essa vida é do campo é boa demais. Acho que estou assim me lamentando porque essa é minha última semana de férias e eu vou voltar para correria da vida real, mas já estou sonhando com as próximas férias, até porque não consigo não viver em sonhos.
Acho que amanhã vou andar a cavalo.

sábado, julho 24, 2010

Quando o Canto é Reza



Essa é a música da minha semana. Estou extremamente ansiosa com a chegada do novo CD da Roberta Sá com o Trio Madeira Brasil. O CD vai ser todo de músicas do Roque Ferreira e pelo que já ouvi e li por aí vai ser um dos melhores trabalhos dela. Pretendo avaliar melhor quando o meu chegar, não resisti e já comprei na pré-venda da Saraiva. E juro que vou ouvir e escrever com olhos de crítica, mas duvido muito que vou achar coisas ruins no projeto, até porque ultimamente acho que é uma das cantoras mais completas que já conheci, além de ser uma pessoa adorável. Só que isso é outra história, outro post.


Lembranças

Faz uns dias que estou ensaiando para postar aqui, mas não achei que estava no momento certo. Prefiro não escrever quando estou com a cabeça quente, ou cheia demais, prefiro quando posso refletir melhor sobre os assuntos. Entretanto, desde ontem minha mente está pedindo para eu sentar e escrever aqui. Fiz vários textos, mas, como sempre, não me lembro de tudo que pensei. É a vida.


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"É esquisito ter lembranças de coisas que ainda não aconteceram" já dizia Chico Buarque. Essa frase mexeu muito comigo ontem, não sei exatamente o por que, mas sei que faz muito sentido na minha vida. Muitas pessoas acreditam que vivo em um sonho constante e não percebo a realidade que envolve meu cotidiano. Não, eu não sou assim. Eu vivo para realizar meus sonhos e sei que deixo isso transparente, talvez seja isso que incomode as pessoas. Dizem que não me preocupo, que não dou atenção. Ah meu sonhos, por que será que é tão difícil entender? Meu jeito é fácil, é honesto, é evidente. Na minha filosofia de vida é preciso  ser simples, porque de complicada já basta eu mesma. Ou seja, sou um paradoxo constante. Será que tão complicado assim aceitar que as pessoas são inconstantes? Não, não é.
Um som me toca, uma música me atrai, pessoas me conquistam sem eu ao menos conhecê-las, mas sei que conheço o essencial. Se me encanto com o que não é comum, não é por isso que sou diferente, sou somente eu.
Vivo em um sonho que me faz feliz, mas não deixo o que me contorna longe disso, mas não pretendo explicar como carrego comigo, é mais fácil do que parece. Não há mágoa que não se perdoe, não há amor que possa ser esquecido, pois se já esteve amado, não é esquecido.
E se o vento leva devagar, o mar traz de volta rápido. E se isso for um desabafo, eu já não sei, talvez seja mais de mim mesma.

domingo, julho 11, 2010

A década verde e amarela

A Copa do mundo de 2010 acabou. E agora José? Vamos voltar ao mundo real e pensar que 2010 ainda está na metade e muita água ainda vai rolar. As eleições estão chegando e precisamos pensar seriamente, pois esse ano a coisa vai mudar. Vamos ter cara nova em ação.
Qual a melhor escolha? As campanhas já estão lançadas, cada um dentro do seu partido e do seus planos. Confesso que muita coisa me prende quando falamos em política, o partido, o bom político e a decência do candidato.
Cada um possui suas simpatias, suas convicções e ideais, mas acho que uma avaliação minuciosa de todos os planos políticos é necessária, até porque você precisa escolher o que há de bom em cada campanha para depois exigir do seu candidato aquilo que ele não colocou, mas que o outro colocou.
Um bom governante para esse país precisa estar atento a milhões de problemas e necessidades constantes, mas o foco na educação é a chave de qualquer bom governo. Não existe um país estruturado sem educação. E convenhamos que isso esteja em falta no Brasil é só ler as últimas notas do IDEB. Além disso, é necessário um desenvolvimento sustentável em aliança com o crescimento da economia, principalmente agora que estão por vir a Copa e as Olimpíadas. Estão no foco do mundo nessa década que se abre e não há como não pensar em uma política que faça nosso país crescer de maneira correta.
Escolha bem seu candidato, não por ele ter um bom carisma, uma boa aparência, um bom papo, mas sim por ele ser um bom político.


E claro que eu não ficaria em cima do muro, já decidi em quem votar. Eu voto na Marina.

quarta-feira, julho 07, 2010

Tá?

Meu momento de indignação com a aprovação do Novo Código Florestal vai ficar a cargo dessa música que fala muito por todos nós hoje.







"Pra bom entendedor, meia palavra bas"

E que venha 2014

A Copa do mundo acabou para nós. Mais uma vez o Brasil perdeu nas quartas e saiu cheio de problemas mal resolvidos. Eu já havia afirmado que eu só perdoaria o Dunga se ele fosse campeão, não foi. Agora não o culpo mais, claro que ele possui uma parcela significativa nessa derrota da seleção, mas confesso que a culpa gira mais em torno da estrutura do futebol brasileiro atual, do que na figura lamentável de um treinador novo e perdido. Ele ainda vai aprender.
O futebol brasileiro perdeu o brilho. Não existe mais a graça e nem a vontade de correr atrás da bola, não tem alegria, não tem dribles, não existe mais vontade de ser feliz jogando futebol. É por isso que quando meninos, como aqueles que encantaram o país no primeiro semestre, aparecem todo mundo fica horas e dias elogiando e pedindo vestindo a amarelinha. Quantas vezes nos últimos cinco anos você viu um time jogando feliz por correr atrás da bola?
É por isso que Espanha e Holanda estão na final, porque existe graça em correr atrás da bola, porque existe incentivo, porque não existe um Ricardo Teixeira imutável no comando, porque não existe medo em vestir a camisa de um país.
Bola na trave não altera o placar, como já diria aquela velha música.


O polvo estava certo.

Rondas

Sentada no quarto com a mão sobre o queixo. O gato aos pés da cama, a estante em silêncio.
As constantes rondas do meu ser me agonizam. A janela do MSN sobe, é mais alguém sem sentido. A janela fechado, o céu escuro, o dia se foi.
Os sonhos despertando, as casas rodando e as perguntas continuam sem resposta. A mão sobre o teclado, os pés frios. E meu ser continua rondando.
Esperança, afeto, amor, tédio, sonhos. Mas será que aqui é o lugar? E por que ser diferente?
Dez anos se foram, quero mais cinco, mais vinte. Aquela velha foto no mural não esconde o passado, mas qual será a foto do futuro?
Não quero mais perguntas, não quero mais respostas. Quero a intensidade de sonhar sem ter mais medos, quero saltar, quero correr.
Não perco mais meu tempo pensando nele próprio, não canso mais meus olhos resolvendo o passado, quero sonhar bruscamente.
Rondas constantes do meu ser me levam ao futuro que criei e que pretendo viver. Sua roupa, sua música, seu jeito. Deixa ser como será.
E rola um samba ao fundo...