domingo, setembro 11, 2016

Seca

Seca.

O riso não vem mais frouxo
feito a água que corria
lentamente fazendo cócegas na terra.

Os olhos não tem mais cor
feito a flor que ali brotava
e inundava esse canteiro de amor.

O rosto não transparece mais paz
feito a sombra certeira que alivia o ardor do sol.

Secou o amor, a paz, choro, sorriso.
Secou a fonte da alegria ligeira,
da plenitude do olhar.

Secou o amor,
a vontade,
a esperança.

Restou amargura,
o gosto do nada,
a folha em brancura.

Cessou o sorriso,
a sombra certeira,
o gosto de paz,
o amor que não mais se refaz.

Secou.

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